Se em algum momento, mesmo que inconscientemente, você clicou em um anúncio, ficou pensando em determinado produto “do nada” e aquela empresa não sai da sua cabeça, então você já foi atingido pelo neuromarketing.
No mundo dos negócios, muitas pessoas acham que a atração está no preço de um produto, já outros afirmam que a qualidade é mais importante. De fato, são dois fatores muito importantes para a decisão de compra.
Mas muitas empresas vão além disso e influenciam psicologicamente os seus consumidores, utilizando o neuromarketing para elaborar ações e gerar um impacto positivo.
Quer saber como fazer o seu consumidor parar de pensar com o bolso e induzi-lo à compra psicologicamente? Então confira este artigo até o final!
O que é neuromarketing?
O neuromarketing é uma junção de neurociência com marketing e o principal objetivo dessa ciência é descobrir o que faz um consumidor preferir mais uma marca do que outra, comprar ou não comprar um produto e até se tornar um cliente fiel.
Na prática, as empresas aplicam o neuromarketing para estimular o inconsciente do consumidor por meio de recursos sensoriais, como cores, símbolos, cheiros, sons, textura e mais para provocar o efeito desejado, ou seja, vender.
Estudo de caso
A visão é o sentido mais apurado do ser humano, logo, os estímulos visuais impactam muito mais na atração, no desejo e na decisão de compra.
Há um estudo feito pela pesquisadora Elizabeth Sillence, doutora em psicologia, e sua equipe que comprova muito bem essa afirmação.
A pesquisa tinha o simples objetivo de ver se as pessoas tinham confiança ou não em um site. 94% dos voluntários disseram que o que passava confiança não era o conteúdo, mas sim o design.
Além disso, o estudo ainda avaliou o tempo de resposta dos candidatos. Em cerca de 5 segundos, os participantes já chegaram a uma conclusão.
Já deu para entender a importância do neuromarketing, certo?
Analisando o cérebro: as 3 partes envolvidas na tomada de decisão
Se estamos falando de neuromarketing e recursos sensoriais, precisamos entender um pouco mais sobre como o nosso cérebro funciona.
Muitas pesquisas realizadas na neurociência utilizam a ressonância e outras tecnologias de medição de atividade cerebral para identificar estímulos, respostas e mais.
Esses dados são coletados em 3 partes do cérebro: reptiliano, límbico e neocórtex. Entenda:
Cérebro Reptiliano
A parte mais “primitiva” do cérebro, responsável pela sobrevivência, como respiração e batimentos cardíacos. Trata-se da área ativada pelas reações instintivas, como medo, raiva e fome.
Sistema Límbico
É conhecido como o “cérebro emocional”, pois processa emoções complexas e faz uma relação entre elas. Essa parte do cérebro é ativada por sensações envolvendo os 5 sentidos: visão, audição, tato, olfato e paladar.
Neocórtex
É a parte do cérebro em que a ciência acredita ser a principal responsável pelas tomadas de decisão, afinal, é ela que capta funções importantes do corpo humano, como percepção sensorial, comandos motores, consciência e linguagem.
Exemplo na prática: case de sucesso da Coca-Cola
Um dos exemplos de neuromarketing mais citados é um comercial específico da Coca-Cola. Ao contrário do que muita gente pensa, a propaganda não envolveu muito dinheiro, técnicas de filmagem diferentes ou uma criatividade mirabolante.
A Coca-Cola utilizou o simples que funciona. Assista ao vídeo:
[https://www.youtube.com/watch?v=3Bq9NzNScPQ&ab_channel=Coca-Cola]
Se você gosta de refrigerante, em apenas 10 segundos você sentiu sede, refrescância, atiçou as papilas gustativas e não para de pensar em uma Coca-Cola gelada.
Tudo isso por meio de um vídeo que ativou a sua visão, audição e até o paladar, mesmo que inconscientemente. Esse é o poder do neuromarketing.
Como fazer aplicações de neuromarketing?
Existem diversas maneiras de aplicar o neuromarketing nas empresas. Alguns produtos se vendem “sozinhos”, como é o caso da Coca-Cola, que citamos acima, já outros precisam de bastante estudo, testes e estratégias específicas.
Porém, vamos citar aqui 3 estratégias que toda campanha de neuromarketing precisa ter para cativar o consumidor.
1. Gatilhos mentais
Os gatilhos mentais, com certeza, estão entre as principais maneiras de induzir o consumidor às compras.
A ideia é passar uma informação que desperte no cliente a necessidade de consumo. Geralmente, o senso de urgência e a escassez são as estratégias mais utilizadas. Por exemplo: “Faltam apenas 10 unidades” e “Oferta por tempo limitado”.
Mas também existem outros gatilhos como exclusividade, comprometimento, antecipação, curiosidade e mais. Essa estratégia alinhada ao tráfego pago pode ser uma mina de ouro para a sua empresa.
2. Psicologia das cores
Quem nunca se encantou por um produto apenas pela cor dele, não é verdade? As cores possuem forte influência na nossa decisão de compra.
Então, mesmo que o seu produto tenha uma cor neutra, você pode utilizar tonalidades diferentes nas campanhas de marketing.
A psicologia das cores já foi utilizada em grandes empresas, como a própria Coca-Cola que falamos aqui, McDonald’s, Nubank e muito mais.
Confira algumas cores e os efeitos que elas provocam no consumidor:
- Vermelho: paixão e emoção
- Amarelo: alegria e criatividade
- Roxo: inteligência e inovação
- Azul: confiança e segurança
- Preto: luxo
- Branco: transparência
- Laranja: sentimento agradável e amigável
- Verde: tranquilidade e serenidade
- Rosa escuro: alegria e jovialidade
- Rosa claro: romance e delicadeza
3. Storytelling
O storytelling é fundamental para que você venda além do produto. “Como assim?”, você deve estar se perguntando.
Trata-se de vender uma história, uma narrativa, mas envolvendo o seu produto. Vamos pegar o produto Echo Dot, a Alexa, como exemplo.
A Alexa é uma assistente virtual, mas a Amazon não vende apenas isso. A Amazon vende:
- A praticidade de poder ligar e desligar luzes sem precisar ir ao interruptor
- A facilidade de consultar informações apenas utilizando a voz
- Poder controlar eletrônicos e eletrodomésticos sem precisar de um controle
- Agendar reuniões
- Pedir dicas sobre qualquer coisa
- Uma companhia, ou seja, a própria Alexa e muito mais
Ou seja, o storytelling utiliza narrativas que não necessariamente envolvem o produto, mas busca atingir o lado emocional do consumidor.
Ao se identificar com a história, o cliente absorve o conteúdo sem pensar que está sendo direcionado a uma decisão de compra.
Benefícios do neuromarketing para a sua empresa
Bom, já deu para ter uma boa noção da importância do neuromarketing e de como ele pode ser vantajoso para o seu negócio, certo?
Mas separamos para você uma lista de benefícios para ficar ainda mais claro:
- Facilita a tomada de decisão
- Melhora a experiência do consumidor
- Permite o desenvolvimento de produtos mais direcionados ao público-alvo
- Torna a criação de anúncios mais eficazes
- Desperta a curiosidade no consumidor
- Aumenta o poder de fidelização de clientes
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